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Carecas, carecas everywhere

Na madrugada do último dia 21 o tatuador Ronaldo Luiz Silton Soca foi assassinado em Osasco, na grande São Paulo, por uma gangue de sete pessoas quando estava com a esposa e a cunhada na frente de um trailer de cachorro-quente. Segundo o noticiário regional WebDiário, o grupo chegou agredindo o trio portando facas, pedaços de pau e spray de pimenta. Ronaldo chegou a entrar no seu carro para ir atrás da gangue, mas foi pego em uma emboscada quando parou o carro para revidar. Morreu após desferirem golpes de pau e facadas e as duas mulheres que o acompanhavam saíram feridas. Nas reportagens, a PM disse que pode se tratar de uma briga entre gangues de punks e skinheads neonazistas, porém família e amigos de Ronaldo afirmaram que ele foi confundido com um skinhead neonazista. (VICE Brasil)

Pense local. Você desconfia dos limites? Ainda tem fé ou chega a pensar não ser possível que algo aconteça em função da sua impossibilidade, aqui dada como, geográfica, histórica e cabimento lógico. Alguém totalmente criado em meio a miscigenação acreditando na supremacia de uma raça purificada. Pois sim, acredite, mesmo no norte do Brasil, país latino americano, podem existir e existem neonazistas, ultranacionalistas, simpatizantes travestidos de pessoas com ideias não convencionais como “aquela história não foi bem assim”, os livros do MEC erram, estatísticas erram, mas a margem de erro deve ter sido para mais dos 6 milhões de judeus mortos no holocausto. Muitos desses “idealistas” estão dentro do estado, da capital, da universidade, do bar, da roda.

Atente-se. Observe. Arme-se.